Como amar ao próximo resolveria a maioria dos problemas do mundo

“Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Gl. 5:14).


Quão carregado de informação é este versículo. Como o mundo poderia ser um lugar habitável se toda a sua população observasse este texto.
Aqui, Paulo repete à Igreja da Galácia o que foi dito por Jesus, quando questionado acerca do mandamento mais importante.

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo resumem os dez mandamentos e, de certa forma, o que o Senhor espera de nós.

Imagine um mundo onde as pessoas amem seus semelhantes como amam a si mesmos. Não haveria assassinatos, assaltos, sequestros, estupros, corrupção, degradação do meio ambiente, estelionatos, mentiras, fofocas, traições… A lista é imensa.

Amando o próximo, se pensaria duas vezes antes de tentar tirar proveito, antes de desviar uma verba, superfaturar um projeto. As pessoas refletiriam antes de usar umas as outras, antes trair sua esposa ou marido. Se conscientizariam que este planeta é abundante em recursos naturais, mas que estes são finitos, caso mal aproveitado. Pensariam na próxima geração e garantiriam um futuro sustentável.

Amando o próximo, não haveria moradores de rua, não haveria pobreza, discriminalização, discursos do ódio. Enfim, o mundo seria outro mundo.

Já pensou como seria? E que tal começar fazendo a sua parte? Comece com coisas simples, como não furar a fila, devolver as coisas emprestadas, não estacionar em locais proibidos, parar de fazer fofoca, de semear a discórdia. Que tal começar a ajudar aqueles que precisam? E, se você já conhece a verdade, que tal espalhar para as outras pessoas?
Que tal começar uma revolução? Uma revolução sem armas nem discursos genocidas, mas uma revolução com base no amor… o amor ao próximo.

Espero que Deus possa tocar o seu coração aonde quer que você esteja.
#AdorePorMais

E se tudo o que conhecemos for uma ilusão?


Perspectiva, segundo o dicionário, é a forma pela qual um objeto é percebido, visto ou interpretado. Contudo, nas palavras de Augusto Cury, este processo está inevitavelmente contaminado por nossa cultura, o ambiente em que vivemos e até as nossas emoções. Em outras palavras, no mundo dos pensamentos, a verdade é inalcançável. Então, o que é real?

As várias formas de interpretar o mundo são nítida na sociedade em que vivemos. Possuímos diversas formas de pensar e expressar nossos pensamentos e muitas vezes somos rotulados, dependendo da maneira como pensamos. Capitalistas e socialistas, machistas e feministas, direitistas e esquerdistas, onívoros ou vegetarianos, cristão, agnósticos ou ateus, enfim, a lista é quase infinita.

O fato é que a mesma realidade pode ser percebida por todos, pois Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” (Ec. 9:2). Além disso, Deus “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mt. 5:45b). Desta forma, um mesmo acontecimento atinge todos os homens, mas estes, de acordo com suas vivências e condições emocionais, interpretam das mais variadas formas.

Então, o que fazer? Como a verdade pode ser percebida?

Adão e Eva, quando provaram do fruto proibido, de fato tiveram o conhecimento do bem e do mal, porém, não souberam discernir o certo do errado, transmitindo esta condição para todos os seus descendentes.

O que pensamos ao nosso respeito, o que pensam que somos, como enxergamos o mundo e as circunstâncias não passam do resultados de como estamos no momento e da nossa própria experiência de vida. É tudo ilusão. O pensamento jamais incorpora a verdade essencial.

Uma boa retratação disso é o filme “Matrix”, no qual o protagonista (Neo) é libertado de uma realidade virtual, a qual ele acreditava ser a verdade, mas que não passava de um programa de computador.

Respondendo a pergunta anterior, a única saída é acreditar no que Deus diz, a respeito do mundo, do que é certo e errado, e até de nós mesmos. Precisamos ter fé, enxergar a realidade com os olhos e mente d’Ele e não a nossa, e Bíblia cumpre esta função com maestria, “Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.” (Hb. 4:12).

E como pensar com a mente de Deus?

Simples, estando completamente conectados com Ele, por meio do Seu Espírito Santo, que “(...) sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus.” (1 Co. 2:10).

Que possamos compreender a verdade e a vontade de Deus  para as nossas vidas. Que nossa intimidade com Ele nunca termine, apenas cresça.

#AdorePorMais.

Vivendo esta falsa liberdade - Parte 1: até quando?


O relógio desperta marcando seis horas da manhã de mais uma segunda-feira. Você acorda com um certo desânimo e pensa: “vai começar tudo outra vez”. Talvez esteja de ressaca por causa do conturbado final de semana, geralmente utilizado para afogar as mágoas, esquecer os problemas da vida e tentar aproveitar ao máximo as horas de “liberdade”, mas tudo isto acabou, pois há uma intensa semana pela frente.

O tempo é cronometrado, pois não se pode perder o ônibus - ou sair cedo o suficiente para evitar o congestionamento - tampouco chegar atrasado ao emprego. O café da manhã quase passa despercebido, come-se qualquer coisa, sem desfrutar as primeiras horas do dia. Chegando ao trabalho, você se depara com as mesmas coisas, aquela eterna rotina que nunca muda, além de um chefe igualmente estressado e pessoas mal-humoradas. Afinal, é segunda-feira e irá demorar até a próxima folga.

Finalmente o alarme toca, anunciando o fim do expediente. Então, você corre para fora, como quem foge de Alcatraz, entra no carro - ou espera um ônibus - e segue seu rumo, para aproveitar sua tão sonhada “liberdade”. Contudo, todos os problemas possíveis parecem golpear sua mente: contas atrasadas, boletos para pagar, assuntos para resolver, mas tudo isso é simplesmente ignorado.

Ao chegar em casa novamente - depois de um happy hour, você sente no sofá, esgotado de mais um dia, liga a televisão e absorve todo o tipo de informação enlatada e compactada, tomando como verdade tudo o que é dito. Seu jeito de pensar, de vestir, seus hobbies favoritos e até o tipo ideal de relacionamento é pautado pela sociedade, exprimido por programas fúteis, novelas e até o jornalismo sensacionalista. Toda a sua vida parece estar no “piloto automático. Não há muito espaço para pensar.

Eis que surge o questionamento: Somos verdadeiramente livres ou vivemos um tipo de liberdade imposta? Será que, embora nosso corpo seja liberto, nossa mente também está?

Existe uma falsa liberdade aceita pela massa, mas não é isso que Deus tem planejado para nós.


“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo. 8:36).


Pense nisso, podemos ser livres em sentido ambos, mas somente conquistaremos a liberdade plena se fomos libertados por Jesus.


Na segunda parte, abordaremos os tipos de prisões e como nos libertarmos delas.


Até a próxima.

#AdorePorMais.

O Que Podemos Aprender com o Povo de Beréia?


“E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (At. 17:10-11).


Você conhece o Rio Tietê? Aquele imundo amontoado de águas, que um dia já foi cenário de competições de natação? Pois bem, este rio, que só abriga morte, pois uma nascente pura, situada em Salesópolis, na Serra do Mar. Mas, qual a relação disto com o texto acima?

Os bereanos eram diferentes dos demais que foram evangelizados por Paulo, eles apenas acreditaram no que o Apóstolo estava pregando após examinarem as Escrituras. Em outras palavras, foram direto na fonte, para testificar se a mensagem pregada era “pura”. Por sorte, o ex-assassino de judeus era inspirado pelo Espírito Santo, por isso teve crédito em meio à Beréia.

Infelizmente, o cenário da Igreja primitiva se repete hoje e vem se agravando conforme a tecnologia e inclusão digital evoluem. Atualmente, é muito fácil criar um blog, um canal no Youtube, Vimeo e afins e sair por aí espalhando a Palavra de Deus. Acontece que nem sempre estas pessoas são guiadas pelos motivos certos e sequer possuem inspiração divina. Muitos procuram autopromoção ou até disseminar rebeliões, respondendo perguntas que não possuem relevância e criando controvérsias onde não existem. Desta forma, muitos cristão são enganados e até apostatam da fé, seguindo ideologias demoníacas, exatamente como ocorria na época de Paulo.


“[...] mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gl. 1:7-9).


Veja como a Palavra de Deus é séria, até um anjo de Deus seria castigado se pregasse um evangelho diverso. Então, como filtrar toda essa enxurrada de informações? Simples, devemos fazer como o povo de Beréia: examinar as Escrituras, buscar na fonte!

A sociedade contemporânea tornou-se ansiosa e imediatista, alimentada pela massiva informação disponível na web. Para se ter uma ideia, apenas no Youtube, a quantidade de vídeos novos postados diariamente é tanta, que seria necessário trinta anos para assistir a todos.

Por isso, é de suma importância confrontar o que pregado com as Escrituras, que é divinamente inspirada para guiar-nos por qualquer caminho.


“Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.” (2 Tm. 3:16-17)


Portanto, antes de tomar qualquer verdade como absoluta, antes de abraçar alguma ideologia, tenha sempre a Bíblia em mãos para confrontar a mensagem, pois ela é sua bússola neste mundo tortuoso.

Que Deus possa guiar seus caminhos e conduzí-lo a um relacionamento genuíno com Ele e te livrar dos falsos profetas, pois "[...] surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mt. 24:24).

Adore por mais!

Não Faça de Jesus Apenas o Seu Amante


Existe algo que me preocupa – e que causa certa dor de cabeça: relacionamentos, em todos os níveis e de todos os tipos. A Bíblia chega afirma no livro de Gênesis que não é bom que o homem esteja só. Eis uma verdade imutável: o homem não foi criado para a solidão. Contudo, os níveis de solidão estão aumentando gradativamente, e isto é alarmante. O que estamos enfrentando é impar, pois nenhuma geração passada se deparou com tamanha taxa de depressões, suicídios e divórcios. O mundo grita por socorro sem saber a causa. O que está havendo?
Gostaria de me ater ao divórcio, pois ele se aplica a todos os outros, pois, um deprimido e um suicida divorciaram-se de si mesmo – e principalmente de Deus. Atualmente, 50% (cinquenta por cento) dos casamentos subsistem, enquanto que a outra metade subsiste em média 15 (quinze) anos. Ficou muito fácil divorciar-se, pois não é mais necessário um processo de divórcio, apenas uma homologação está tudo “resolvido”. Com isso, o casamento tornou-se banal. Certa vez ouvi de uma pessoa que considero muito, e que estava prestes a se casar: “se der certo, ótimo, caso contrário, não vejo problema nenhum em me separar, afinal, não preciso ficar presa a uma pessoa para o resto da vida.” Infelizmente, esta não é uma voz solitária.
Infelizmente, a banalização não está presente apenas no casamento, mas sim em todos os outros tipos de relacionamento. No século passado, por exemplo, um casal de namorados apenas andava de mãos dadas – quando muito, se beijavam -, guardando, assim, o melhor para o casamento. Não existia o “ficar”, muito menos outros derivamos menos “descompromissados.” Hoje duas pessoas transam sem saberem o nome uma da outra, e isso não é um exagero. Com isso, não resta muita coisa para o casamento, o que o torna, para muitos, “sem graça”, apenas um procedimento padrão da sociedade – e que pode ser desfeito a qualquer momento.
Além do casamento, relações interpessoais como a de pais e filhos, irmãos, amigos, entre outras, estão de banalizando – e até se “virtualizando“ -onde o contato pessoal transformou-se em casos raros, pois é muito mais fácil comunicar-se por meios eletrônicos, prejudicando, assim, o contato físico e a expressão das emoções, transformando os seres humanos em verdadeiros “robôs”“. Mas o ponto onde quero chegar é muito mais sério: O nosso relacionamento com Deus.
Jesus nos trata como a noiva d’Ele, vindo busca-la para as bodas. Entretanto, muitas vezes, O tratamos apenas como um relacionamento casual, e não como um noivo, sendo infiéis e adúlteros – perdoem-me a redundância.
Como já foi dito, o padrão de relacionamento banalizou-se sobremodo nos últimos tempos, e isso pode refletir diretamente em nossa relação com Cristo. Porém, não podemos ter Jesus como um amante, um caso, algo superficial, pois não é isto que Ele espera de nós.
O que me assusta é que muitos Cristãos tem colocado Deus em segundo plano, procurando-O apenas quando precisam de algo ou quando estão passando por alguma necessidade, exatamente como fazem os amantes, encontram-se somente para satisfazerem os seus desejos, e não pelo prazer da pura e simples companhia, tampouco pelo que são de verdade.
Família, trabalho, estudos, lazer, tudo isso tem sido a “primeira esposa” – ressaltando que não há problema nenhum em ter tudo isso, desde que colocado em seus lugares devidos – sobrando poucos minutos de nossas vidas para quem verdadeiramente importa, e que nos ama pelo que somos, e não pelo que podemos oferecer.
Não podemos inverter as prioridades e deixar o nosso “noivo” em último lugar, pois Ele nunca faz isso conosco, pois somos a Sua prioridade. Caso contrário, Ele não teria dado Sua vida por nós.
Não poucas vezes queremos encontrar com Jesus, exigindo tudo d’Ele, que faça nossas vontades e que mude nossa sorte imediatamente. Mas eu pergunto: O a intensidade da busca corresponde ao que se pede?
A Bíblia é clara quando diz: "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.Jr. 29:13
O que Deus tem preparado será entregue àqueles que o buscarem de todo o coração. Foi assim com Moisés, Davi, e tantos outros, e pode ser conosco também. Tudo o que temos que fazer e tratá-lO como nosso noivo, sendo fieis a Ele até o fim, jamais O trocando por coisas terrenas, carnais, corruptíveis e finitas.
Que Deus tenha misericórdia de nós e que possamos, verdadeiramente, busca-lO de todo o coração.

Três Maneiras Surpreendentes de Ofender o Espírito Santo

O Espírito Santo é frequentemente descrito como luz. Ele brilha nos lugares sombrios do coração e nos convence do nosso pecado (Jo 16.7-11). Ele é a lâmpada que ilumina a palavra de Deus, ensinando o que é verdadeiro e apresentando a verdade como sendo preciosa (1Co 2.6-16). E o Espírito lança um holofote em Cristo para que possamos ver a sua glória e sermos mudados (Jo 16.14). É por isso que 2 Coríntios 3.18 fala de se tornar mais como Cristo ao contemplar a glória de Cristo. Assim como Moisés teve a sua face transfigurada quando viu a glória do Senhor no Monte Sinai (Êx 34.29; 2Co 3.7), assim também nós seremos transformados quando, pelo Espírito, contemplarmos a glória de Deus na face de Cristo.
O Espírito, portanto, é uma luz para nós de três maneiras: ao expor a nossa culpa, ao iluminar a palavra de Deus e ao nos mostrar Cristo. Ou, para colocar de outra maneira, como Luz Divina, o Espírito Santo trabalha para revelar o pecado, revelar a verdade e revelar a glória. Quando fechamos os nossos olhos para essa luz ou depreciamos o que deveríamos ver através do seu brilho, somos culpados de resistir ao Espírito (At 7.51), ou apaga (1Ts 5.19) ou entristece o Espírito (Ef 4.30). Pode haver pequenas nuances entre os três termos, mas todos eles falam da mesma realidade básica: recusar-se a ver e saborear o que o Espírito quer nos mostrar.
Há, portanto, três maneiras de entristecer o Espírito Santo — três maneiras que podem ser surpreendentes, pois correspondem com as três maneiras pelas quais o Espírito age como luz para expor a nossa culpa, iluminar a palavra e nos mostrar Cristo.
Primeiramente, nós entristecemos o Espírito Santo quando o usamos como desculpa para a nossa pecaminosidade. O Espírito é a fonte do convencimento nos corações humanos. Quão triste é, portanto, quando os cristãos tentam usar o Espírito como licença para comportamentos impiedosos. Nós vemos quando pessoas — quer sejam genuinamente enganadas ou charlatães intencionais — declaram a direção do Espírito como a razão para seu divórcio anti-bíblico, ou por seu mau procedimento financeiro, ou por sua nova querida liberação sexual. O Espírito Santo sempre é o Espírito da santidade. Sua intenção é nos mostrar o nosso pecado  Se o Espírito Santo se entristece quando nos desviamos da justiça para o pecado, quão duplamente triste ele deve ficar quando declaramos a autoridade do Espírito para tal rebelião deliberada.
Em segundo lugar, nós entristecemos o Espírito Santo quando o fazemos competir contra as Escrituras. O Espírito trabalha para revelar a verdade da palavra de Deus, não para nos guiar para longe dela. Não há lugar na vida cristã para supor ou sugerir que a atenção cuidadosa à Bíblia seja de alguma forma antitética à sincera devoção ao Espírito Santo. Qualquer um que deseje honrar o Espírito fará bem em honrar a Escritura que ele inspirou como meio de iluminação.
Às vezes, cristãos citam a promessa em João 16.13 de que o Espírito “vos guiará a toda a verdade” como razão para esperar que a terceira pessoa da Trindade nos dará novas compreensões que não são encontradas na Escritura. Mas a “verdade” a que se refere João 16 é toda a verdade a respeito de tudo o que está ligado a Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida. O Espírito revelará as coisas que virão, na medida que revela aos apóstolos (v. 12) o significado da morte, da ressurreição e da exaltação de Jesus. O Espírito, falando pelo Pai e pelo Filho, ajudaria os apóstolos a lembrar do que Jesus disse e entender o verdadeiro significado de quem Jesus é e o que ele conquistou (Jo 14.26).
Isso significa que o Espírito é responsável pelas verdades que os apóstolos pregaram e que, por sua vez, foram escritas naquilo que hoje chamamos de Novo Testamento. Nós confiamos na Bíblia — e não precisamos ir além da Bíblia — porque os apóstolos, e aqueles sob o guarda-chuva de sua autoridade, escreveram a Bíblia por meio da revelação do Espírito. A Bíblia é o livro do Espírito. Insistir em precisão exegética, rigor teológico e atenção cuidadosa à palavra de Deus nunca deveria ser rebaixado a encher as nossas cabeças de conhecimento, muito menos como de alguma maneira oposto à real obra do Espírito.
Terceiro, nós entristecemos o Espírito Santo quando sugerimos que ele tem ciúmes do nosso foco em Cristo. O trabalho do Espírito Santo é servir. Ele fala apenas aquilo que ouve (Jo 16.13). Ele declara o que lhe é dado; sua missão é glorificar a outro (Jo 16.14). Todas as três pessoas da Trindade são plenamente Deus, e ainda assim, na economia divina, o Filho torna conhecido o Pai e o Espírito glorifica o Filho. Sim, é algo terrível ser ignorante quanto ao Espírito e não é sábio negligenciar o papel indispensável que ele executa em nossas vidas. Mas não devemos pensar que podemos focar demais em Cristo, ou que quando exaltamos a Cristo à glória do Deus Pai, de alguma maneira o Espírito esteja aborrecido em um canto. O Espírito tem o objetivo de lançar luz em Cristo; ele não tem inveja que o faça lançar luz em si mesmo.
Exaltar a Cristo, focar em Cristo, falar muito e cantar com frequência sobre Cristo não são evidências de rejeição do Espírito, mas da obra do Espírito. Se o símbolele, vejam a sua glória; ouçam a ele e escutem a sua palavra; ide a ele e tenham vida; conheçam-no e provem do seu dom e da sua paz’”.
o da igreja é a cruz e não a pomba, isso se dá porque o Espírito deseja que seja assim. Como J.I. Packer diz: “A mensagem do Espírito para nós nunca é: ‘Olhem para mim; me ouçam; venham a mim; me conheçam’, mas sempre: ‘Olhem para
Novamente, saber nada a respeito do Espírito Santo é um erro sério (cf. At 19.2). Mas quando cristãos lamentam uma atenção exagerada em Cristo ou se queixam de ênfase demais à cruz, tais protestos entristecem o próprio Espírito. O Espírito Santo não está só à espera de ser notado e enaltecido. A obra dele não é brilhar vividamente diante de nós, mas lançar uma luz sobre a glória de Cristo. Contemplar a glória do Deus Pai na face do Filho Jesus Cristo não é marginalizar o Espírito Santo; é celebrar a sua graciosa obra entre nós.
Quer estejamos falando sobre santidade, sobre a Bíblia ou sobre Jesus Cristo, que nunca coloquemos o Espírito contra a própria coisa que ele deseja conquistar. Nós não honramos o Espírito ao tentar diminuir o que ele procura exaltar. E nós não seguimos os seus passos lançando outros (ou nós mesmos) na direção da própria coisa que o entristece mais.

Por: Kevin DeYoung; Original: Three Surprising Ways To Grieve The Holy Spirit; Sitethegospelcoalition.org Copyright © 2014 The Gospel Coalition.
Tradução: Alan Cristie; Original: Três maneiras surpreendentes de ofender o Espírito Santo.

Tudo Posso


“Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4:13

Quando era pequeno, ficava vidrado com os filmes de super-heróis, principalmente pelo fato de eles fazerem coisas que, a princípio, seriam impossíveis aos humanos. Vida eterna, força além do comum, super velocidade, prever o futuro, entre outros “super-poderes” me faziam – e fazem até hoje – questionar a limitação do homem. Será que somos tão pequenos e fracos? É uma pergunta difícil de responder.

O projeto original de Deus era gigantesco, onde o homem foi criado para exercer o domínio sobre todas as coisas terrenas, contudo, as coisas tomaram um rumo diferente, mas este é um assunto para uma outra oportunidade.

O fato é que hoje o ser humano é dominado por uma série de fatores, que vão desde emoções descontroladas - como medo, insegurança, ansiedade, depressão, raiva, rancor, ódio, entre outras – até coisas insignificantes – como animais inofensivos e até plantas. Tudo isso, somado à frágil resistência do homem do século XXI, que é atacado por doenças não experimentadas pelos seus antepassados, nos faz pensar que somos, de fato, extremamente frágeis, o que, de certa fora, é verdade.

Contudo, Paulo escreve à igreja de Filipos algo totalmente diferente: Podemos TODAS as coisas. Isso é maravilhoso, não é? Mas, cuidado! Vamos analisar com calma o versículo acima citado:

“Tudo posso naquele que me fortalece.

"Tudo" significa exatamente “Todas as coisas”. "Posso" representa poder. Até aqui concluímos que temos poder para todas as coisas, mas há uma condição: “Naqu’Ele que me fortalece”, ou seja, não somos fortes sozinhos, não podemos nada sozinhos, é preciso que alguém nos fortaleça, o que afasta a falsa sensação de autossuficiência do homem.
Aquele que nos fortalece é o próprio Deus, e com a sua força, aí sim, poderemos fazer qualquer coisa, superar traumas, vícios e medos, bem como alcançar lugares inimagináveis.

Não importa qual é a nossa necessidade, não importa o quão grande é o nosso sonho, se estivermos conectados a Deus, poderemos todas as coisas.

Por Felipe Dias

Necessidade de Mudar


“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:13-14

Uma coisa é certa, “para ter problemas basta estar vivo”, parafraseando um conhecido ditado popular. É o que Jesus afirma em Jo. 16:33b: no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. Muitos de nós evitamos qualquer situação que nos faça sair de nossa “zona de conforto.” O comodismo, infelizmente, é uma das características do homem como espécie.

É muito comum as pessoas usarem experiências negativas do passado, como traumas, mágoas e decepções para justificarem os erros do presente. De fato, tais eventos podem contribuir para a formação do nosso temperamento e caráter, mas não podem ser utilizados como desculpa. Foi o que Paulo disse: esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Em outras palavras, é preciso esquecer o que aconteceu e preocupar-se com o que vai acontecer. É preciso seguir em frente. Não é uma tarefa fácil, porém, é extremamente necessária.

Não importa o quanto a vida foi dura até aqui, o mais importante é decidir o que faremos com o que passamos, se usaremos o passado como muleta ou como catalizador para grandes mudanças. É tempo de olhar para frente, para o futuro, deixando antigas frustrações submersas no “Mar do Esquecimento.” E mais importante disso tudo é que não estaremos sozinhos nesta caminha. “e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” Mateus 28:20b

por Felipe Dias

Os Efeitos da Luz


"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12"


Ontem cheguei em casa, um tanto "abatido", por motivos que não vem ao caso. Comprei uma lâmpada de luz branca para substituir pela velha iluminação amarelada, pois precisava gravar um vídeo para o meu Pastor. Algum tempo depois, aqueles sentimentos ruins foram substituídos por uma tranquilidade que há tempos eu não sentia, e eu não entendia o motivo, até perceber a influência da nova lâmpada. Pude concluir que a luz pode mudar o ambiente, como acontece, por exemplo, nas chocadeiras e encubadoras.

Foi exatamente isto que Jesus disse em Jo. 8:12: quem segue a luz, que é Ele próprio, não andará em trevas, mas em vida. Em outras Palavras, quando a Sua Presença está num ambiente, o mesmo muda completamente. Sentimentos e experiências negativas dão lugar à paz e ao aconchego que somente Deus pode proporcionar. Após a experiência com a nova lâmpada, percebi que as nossas vidas precisam ser iluminadas pela Luz de Jesus. 

E o que acontece quando somos iluminados por Ele? Outro efeito da luz é revelar, ou seja, nossas falhas, erros e pecados são trazidos à tona, não para sermos julgados, mas sim para cura e perdão. 

"Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Mateus 5:15"

É preciso que Jesus entre em nossas vidas, por meio de um convite pessoal, substituindo nossos velhos valores e emoções pelas d'Ele, só assim sairemos das trevas do pecado e andaremos em Sua maravilhosa luz.

Permita que Ele entre em sua vida e penetre os esconderijos mais sombrios da sua existência. Ele quer te limpar e curar suas feridas.

Por Felipe Dias

Pequei, e Agora? O Que Fazer?

Pois é, vez ou outra nós nos encontramos nessa triste situação. Pecamos, fazemos aquilo que desagrada a Deus e nos deparamos com um forte sentimento que parece corroer o nosso peito e que faz brotar questionamentos diversos: E agora? O que fazer? Parece que num momento estava perto de Deus e no momento seguinte me sinto longe de Deus? Mais uma vez dei voz ao inimigo, mas uma vez ouvi a minha carne, mais uma vez aceitei as sugestões do mundo e desagradei o meu Deus!

Apesar de serem sentimentos duros e terríveis, digo com toda certeza que a pessoa que está na situação acima está em melhor situação do que a pessoa que peca e não sente nada por ter violado a vontade de Deus.
 
Existe solução para o Pecado
 
O que precisamos saber é que a nossa luta deve ser sempre na busca de não pecar. Porém, a própria Bíblia nos revela que é possível que, por diversos fatores, caiamos diante dele. Pode ser por desleixo em nossa vida espiritual, por imaturidade, por forte tentação, etc. Como o próprio Jesus disse, se descuidarmos, a nossa carne é fraca. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mc 14. 38)
Seja como for, a matéria prima para resolver uma situação onde pecamos chama-se arrependimento. Sem arrependimento não há solução para o nosso pecado. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3. 19). O arrependimento sincero é a condição para solucionarmos o estrago da ação do pecado em nossa vida.
Arrependimento é o processo pelo qual racionalmente confessamos a nossa culpa pelo pecado que cometemos e assumimos firmemente que não queremos mais esse pecado em nossa vida.
 
Como Agir Depois do Arrependimento?
 
Com o arrependimento no coração é hora de achegar-se à presença de Deus em oração. É a Deus que devemos confessar o nosso mau procedimento. “Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado.” (Sl 32. 5). Como o próprio texto já mostra, Deus perdoa um coração verdadeiramente arrependido.

E Depois?
 
Bom, precisamos saber que o pecado sempre estará diante de nós. A nossa luta será diária. E Deus espera que nos empenhemos para não mais desagradá-lo da mesma forma que antes. O que precisamos fazer é sempre nos lembrar das palavras de Jesus quando perdoava alguém: “Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” (Jo 8. 11).
 
Assim, se você acabou de pecar, vá até Deus com o coração arrependido, exponha a sua situação, peça perdão e, a partir daí, é hora de levantar a cabeça, deixar toda a culpa para trás e caminhar em frente em busca de uma vida que agrade a Deus!
 
Fonte: Esboçando Ideias
Por

Deus Não Desiste de Você


Certo dia ouvi alguém dizendo que João Batista teve uma morte louca porque teve uma vida louca. Depois de refletir na Palavra, entendi que, na verdade, João teve um coração segundo a vontade de Deus, apesar de ter morrido com a cabeça cortada e ser considerado um falso profeta, pois ele não se calou e não deixou de anunciar a vinda do Salvador. João não precisou ver Jesus fazendo milagres para preparar o caminho para Ele. João escolheu o amor não pelo o que Ele fazia, mas por quem Ele era.

“E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.” Mt 3:7-11

Minha decepção hoje é ver pessoas que estão passando por momentos de dificuldades (financeira, familiar, ministerial, e etc...) adorarem ao Senhor com toda a sua força, mas quando Deus atende à vontade delas, a adoração não passa das paredes da igreja.

A minha pergunta é: Se você vivesse 20 ou 30 anos servindo à Deus, e as coisas não acontecessem na sua vida? Se Deus não fizesse milagres? Você continuaria firme? Já pensou se Deus cansasse?

Tenho duas ótimas notícias para você. 

 A primeira é que Deus não se cansa. Apesar de ter todos os motivos para desistir do homem, Ele escolhe não desistir. A palavra diz que Deus sabe de todas as coisas. Logo, Ele também sabe o quão ingrato nós vamos ser quando o tratamos como uma moeda de troca. Mas, mesmo assim, Ele decide acreditar em nós. 

Quando Deus nos perdoa não é por obrigação e sim por graça, e só conseguimos entender a beleza disso quando entendemos que Deus não tem obrigação nenhuma conosco.


A segunda notícia é que o Deus que eu quero que você conheça é um Deus fiel. Muitas vezes relacionamos fidelidade com ausência de traição, mas o dicionário de língua portuguesa traz como um dos significados de fidelidade a palavra "constante". Viver com Deus é isso: é ser constante, independente das suas fraquezas ou das suas vitórias. 

Quando você aceita Jesus como seu salvador, você não está apenas assumindo que Ele morreu só pra te salvar, e sim para que hoje você viva n'Ele. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). 

Jesus não está prometendo uma vida sem problemas, mas Ele te diz que, independente das circunstâncias, Ele já pagou seu preço na cruz. 

Lembre-se: todo lugar é comum até Jesus passar por ele. 
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